Durante a manifestação, foi proposto pelo diretório do SEPE que se fizesse uma comissão com representantes de cada classe. A mesma ficou composta assim:
- 2 professores A (no qual eu fiz parte);
- 2 professores C;
- 1 auxiliar de serviços escolares;
- 1 mãe de aluno;
- 1 aluno.
A abertura se deu inicialmente com a fala da prof. Guilhermina, onde colocou a questão da desvalorização salarial que os professores A vêm sofrendo pela gestão atual do governo. Alexandre Elias completou a fala da companheira Guilhermina frisando que os professores precisam de aumento real já, pois há SETE ANOS o magistério de Macaé não obteve aumento e por não termos acompanhado o índice inflacionário, ficamos assim com o salário bastante defasado.A pedido de muitos professores A, a minha colocação não se ateve a aumento salarial, uma vez que o SEPE já nos representa com bastante propriedade, mas sim às condições precárias em que a rede municipal de Macaé se encontra. Coloquei a seguinte questão ao secretário de educação, o sr. Guto Garcia: "Como vocês querem que os alunos tenham um ensino de qualidade se a prefeitura não manda nem o material básico às escolas? Como será o futuro da nossa cidade se os nossos alunos não têm condições nenhuma de aprender?"
Falei também que muitos professores tiram dinheiro do bolso para comprar folhas, lápis, borracha etc.
A mãe que estava lá reforçou bastante a questão da falta de materiaise também a falta de segurança nas escolas, principalmente no Lagomar e Engenho da Praia. Por fim, o aluno falou da superlotação das salas de aula não só de sua escola, mas de toda a rede de ensino.
Agora vamos ver se as reinvindicações feitas por nós são ouvidas, já que não é a primeira vez que há uma paralisação municipal por causa desses fatores gritantes.
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